Ilusão, tudo ilusão, o vazio entre meras
Tentativas de amar, entro em negação,
Não acerto no que me faz bem ao coração
Destroço sonhos como o outono a primavera.
Atravesso emoções, em mim resta a dor.
Cobertos da mais negra escuridão,
Todos os sonhos, se perdem na mão
De um destino que segue sem amor.
Suspiro! Mas que adianta cada lamento?
Querer o amor só para sim, será egoísmo?
Nos restos de cada dúvida caio no intento.
Mas onde está o amor com que tanto cismo?
Sem tons de esperança, esmorece o alento
Não encontro respostas, caio no meu abismo!
Paulo Alves