Vivem-se, sem viver, invisivelmente
Em ruas frias, esquecidos, sem alentos
Em uma sociedade nua. Olhai lentamente
Onde vive os esqueletos vivos em tormentos
Misturam-se a vida as vidas ausentes
Os vivos esqueletos que são esquecidos
Vivem com esperanças: ser reconhecidos
Como pessoas humanas não maldizentes
Circunstâncias da vida roubam o presente
Estranha sensação viver sem documentos
Abandonados dos direitos polêmicos. Sente.
Porventura estes ossos são lamentos?
O tempo asfixia o homem. Levante!
Fé: ossos tenham Vida! Vivos! Libertos
Ma Socorro
Simples Serva do Senhor Onipotente
Professora Escritora Nordestina Poetisa Romântica
Acadêmica Correspondente da ARTPOP Cabo Frio RJ; da ANBA Niterói RJ; da ACLAV Vitória ES; da ALAF Fortaleza CE; Acadêmica Senadora (da Cultura pelo Piauí) da CONHCLA...