O amor nos patrocina a tal conquista,
Mas depois é preciso conserva-la,
Ou então ah que se fazer um feitiço,
Sob pena da nossa prenda debandar.
Quando o amor tem alicerces consistentes,
Que perfazem corpo e alma dos amantes,
Não é glamour ou sucesso de um instante,
É pra barão, ou vassalos sem distinção.
Eu não me nego ao amor me dá prazer,
Mas este tem controversa a ser contornada,
Pode também causar dores sem percebermos
Nos excessos de promessas não realizadas.
O choro nos arrefece tira os percalços,
A lágrima nos acalanta lavando a alma,
O amor nos faz de antas devolve o agora,
O coração esquece o pranto rever a calma
Eu sou o fruto do acaso nasci a esmo,
Deus se quer olha em mim está ocupado,
Para evitar meu marasmo mudo eu mesmo,
Virei a flor de um jardim belo e encantado.
A rosa abre suas pétalas todas as manhãs,
Quando o dia fica calmo ela perdura seu valor,
Mas seus espinhos espetam antes no talo
Lembra que ela tem sutileza, mas causa dores.
Enviado por Miguel Jacó em 30/07/2014
Reeditado em 15/11/2014
Código do texto: T4902438
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Miguel Jacó