é libertário gastar-se:
o tempo,
o dinheiro juntado,
as solas dos sapatos,
os perfumes,
as vestes,
os anos,
os sonhos,
os aconselhamentos,
as molecagens,
o juízo...
há motivos para gastar-se de tudo,
até que,
i n e s p e r a d a m e n t e,
o amor peça acolhida,
não receba e nem pague
para ficar...