Sonetos : 

VULTO TEMEROSO

 

Eu assustado com um vulto temeroso,
Recostei-me ao muro frio do infinito,
E vomitei um longo grito de socorro,
Mais ninguém acudiu ao meu pedido.

Fui sonâmbulo por um tempo alienado,
Mas percorri estes caminhos obscuros,
Ninguém mede pela dor o meu passado,
Mas castigam-me de forma tão absurda.

Pois Faço a curva sem olhar no retrovisor,
E ouço gritos de alguém mais obstinado,
Me instigando para agir com mais cuidado.

Muitas vezes são malditas as aparências,
Confundindo um raro erro com sentença.
Brota virtude agir sempre com prudência.


Enviado por Miguel Jacó em 28/01/2011
Reeditado em 14/11/2014
Código do texto: T2756970
Classificação de conteúdo: seguro

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Miguel Jacó

 
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Migueljaco
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/11/2014 21:08  Atualizado: 14/11/2014 21:08
 Re: VULTO TEMEROSO
As aparências iludem poeta, por isso acredito no seu canto.
Uma inspiração fantástica.
Para ler e voltar a ler.
bj

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/11/2014 11:46  Atualizado: 16/11/2014 11:46
 Re: VULTO TEMEROSO
As virtudes vindo dos olhos, tonas o nosso olhar mais observador, de uma maneira uqe os momentos se educamo valores