Eu sou muitos. Dentro de mim, há um sem fim,
De pessoas, no desejo, da Agustina liberdade.
O pensamento é tudo, o coração, razão, enfim,
São peças suplementares, para a criatividade.
Sempre que me penso, me descubro, e assim
Voltei-o dentro de mim, até restar a vacuidade.
Neste momento, quem o que escreve por mim?
E inda que singular sei que o faço co verdade.
Sou a Natureza, a flor que viça, discretamente,
Num jardim distante qualquer, imparcialmente.
Jorge Humberto
29/01/08