Poemas : 

Koizo I

 
.

O coiso nasceu faz tempo -
o rebento da obscena.
A cena da coisa do coiso
eu nem ouço, nem sei se posso.

Pergunto onde o coiso mora,
é mais um segredo agora
rua torta, casa morte,
endereço da falta de sorte.

O coiso até já morreu,
aleijado da caridade
dos que nunca conheceu.

O coiso, que falo,
hoje,
sou eu.

.


 
Autor
thiagodebarros
 
Texto
Data
Leituras
600
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
0
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.