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A cara do cara
no escuro
é um muro sem rumo
da porta da razão.
A porta da rua é o acaso
o caso do nada,
pelado,
com nada no bolso e nas mãos
a pancadaria das coisas,
dos fatos,
a bandalheira dos retratos no porão.
A indignação dos padres
por baixo das becas,
as pretas coxas no assoalho
da imaginação.
Os sonhos são sons,
os sonhos são sons de nãos
e sims.
os sonhos são sagrados,
assim são os sons.
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