Sempre gosto de gente que faz gente
Tenho loucura pelo vento que faz gente
Indiferente de gente que faz a ventania
Gosto mesmo é desse amor que faz a alegria
Da alegria que permite os planos
Dos planos que definem o horizonte
Caminhos que levam ao fim dos anos
Se na terra ou perdido no alto do monte
Canto a música das palavras em sua boca
Sinto frio ao me lembrar do calor de sua mão
Mesmo que hoje siga sozinho vou em sua direção
Nunca vou mentir e dizer que nem ligo, não consigo
O próprio tempo destruiu nossos segredos antigos
Por todos os lados que procuro, reencontro nossa história
José Veríssimo