Luto por essa minha busca tão infinita Que grito em lágrimas no silêncio face a ti Nesse desespero do que hoje me habita Sou apenas a dor infinda ao te ver partir
Rompe-me o peito e a solidão me visita Em sentimentos que não posso discernir Já que te odeio, mas o coração não acredita Te amando loucamente confiante no porvir
Do futuro que busca a verdade no passado Onde juras proclamavam "sempre apaixonados" Com doces promessas para além da eternidade
Unindo nossas vidas na mais pura afinidade E entre olhares trocados selava-se o pacto Do real amor, ora quieto no peito, mas intacto.
Eterno confronto,passado e presente, amor e ódio, energias equivalentes em vibrações opostas. Encontros e despedidas onde buscamos sempre um motivo para se agarrar, algo que nos faça ficar, mesmo que ainda buscada no ontem a justificativa de continuar acreditando. Mas..pra que justificar?? Ama-se e pronto...mesmo que acompanhe o sofrimento.Belíssimo texto, parabéns. Prazer em conhecê-la.