Podes me chamar de seu, que por inteiro sou meu;
Sou meu confundido, fundido no fogo da alma, paixão esta que tanto me acalma;
Me afundo no amor e não me afogo na água;
Sou peixe a nadar, sou pássaro a voar;
Sou livre a viver;
Sou meu e tão seu, que às vezes me confundo;
São meus olhos ou os olhos do mundo;
Que enxergam a pureza de quem não quer ter certeza;
São meus os versos e são teus meus olhos de amor;
Nessa fusão de amor e sintonia;
Que meus versos cantados e dançados se confundem com o ardor da melodia ;
Na esperança de um dia nossos corpos confundirmos;
A ponto de não sabermos qual de nós e um só;
Entrelaçados de amor, como fez o marinheiro seu nó;
De você eu só quero amar te amar para sempre e sem dó.
Marcio Corrêa Nunes