Contudo veja bem. Preste atenção para não sujar o véu da noite quando beber vinho verde. A vida vai desaparecendo num funil e os rouxinóis vão continuar cantando nas madrugas e as paixões não vão diminuir. Por isso, não ignore um doce amor e a bem aventurança, mas, na realidade você nunca saberá que estava sonhando senão ao acordar. Conforme-se. E não tente misturar madeira com vodca e leite frio num prato de lentilhas soviéticas quando ele tem de acender uma tocha. Não vai dar certo imediatamente beber um copo, já que no ártico os alemães protegem o pescoço com estolas de peles de foca.
No silêncio doce de um crepúsculo, a mistura não amadurece e vai acabar sendo repreendido por isso. Pena que ainda não se possam industrializar sonhos como os subprodutos do petróleo. Nem considerando a quantidade de organismos pluricelulares de Rh negativo que não sobrevivem em nafta alambicada a cada batida da máquina, cada um com sua caixa de ouro em gotas de suor.
Convenhamos. Talvez seja melhor ter um mosquito ao lado que um companheiro surdo. Por que a Caixa de Pandora não era perigosa até ser aberta sem uso de máscaras antigases munidas de pinos de bronze na quantidade correta e bem travados. Melhor seria se nunca mais fizessem de si mesmos, aquilo que foi feito na caixa, mesmo com um inexorável espírito que sonha com alfafa. Ou então, esperar paciente pela revolta dos insetos na planície, contradizendo os desejos da lua cheia, assistindo extasiado o recrutamento dos glóbulos vermelhos nas bordas das folhas decíduas. Sugadores de saliva odontológicos foram mortos para dar mais espaço uns dos outros, aproximando os cocheiros das troikas nos campos de neve, alertas e ávidos na guarda das joias da coroa já que os contornos da virilha selvagem as bordas das folhas clonadas não foram reconhecidas.
No mais, independente do tipo sanguíneo, tratores e petroleiros sempre estarão localizados no campo e poderão ser vistos, como alegres companheiros de folguedos dos anjos carregando uma mochila.