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Viés sombrios das masmorras da minha alma amargurada

 
Tags:  virtuais    sonhos alheios    arcanos    delator  
 

"... Se surjo desacreditado profeta das sucatas de esperanças,
obro gravando ali com esfuminho quimérico rudes esboços...”

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- Viés sombrios das masmorras da minha alma amargurada -




Bem sei que jamais serei Deimos, auriga de meu destino,
nem jamais surgirei como núncio de alvíssaras próprias;
sou pródigo em partir sem mais delongas, não me prendo:
- jamais poderei compreender a importância dos adeuses.

Não me definirei em terra alheia, outra vizinha ou remota,
serei sempre apenas mais que ágil arauto de apocalipses,
mero delator de arcanos virtuais esperando alvas nuvens,
elas agregadas ao entardecer tomarem forma de elefantes.

Se surjo desacreditado profeta das sucatas de esperanças,
obro gravando ali com esfuminho quimérico rudes esboços,
rio encadeando no céu talhas enleadas de sonhos alheios.

Ledo abrando a dura lida, quedo-me silente e macambúzio,
diante dos mistérios e dogmas dissimulados nos recônditos,
viés sombrios das masmorras da minha alma amargurada.


01112014
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" ...descrevo sem fazer desfeita,
meu sofrer e meus amores
não preciso de receita
muito menos prescritores."




 
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LuizMorais
 
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