Culto
Nus, acordamos todas as manhãs
Numa intimidade lasciva,
Infiltrados, dentro, um do outro...
No chuveiro, sons de torneira se abrindo...
Pela fresta da cortina vejo
Sobre seu corpo,
Gotas d’água ao cair,
Botões róseos, lindos, desabrocharem...
Extasiado, louvo a natureza,
A sua obra-prima...