A VIDA é um dom reservado a tudo o que existe no universo, dividida em parcelas imemoriais e diversificadas, no tocante ao tempo de duração Dela.
O TEMP0 é um termômetro que mede o grau e duração de algo, nada modificando, apenas, medindo a sua extensão e durabilidade.
Medir a Vida pelo seu tempo de duração seria como fazer desenhos nos mares e oceanos ou... Contar os segundos dos milênios! Dado a sua diversidade e envoltório do que trás consigo, ficando, apenas, definindo o período de sua duração, ás vezes, efêmera ou, estipulando, minuciosamente, o que a Vida trás em si de benefício ou,... Malefício!
Ou seja: Quanto tempo se vive não é o importante, o que importa é... Como se vive!
Viver é uma arte de aprendizado constante, sem a somatória de momentos seqüentes, ficando o Tempo apenas como um mero expectador silente e contábil da sua trajetória pelos meandros da sua duração.
Se o foco da Vida for um ser humano, Ele deverá Viver e... Deixar Viver! Sem modificar ou, alterar o “modus vivendi” de quem não quiser seguir a sua cátedra, percorrendo, assim, os caminhos por ele delineados, sem imposições ao outrem discordante Dele! A ressalva é apenas a de procurar dar o Bom exemplo para a reabilitação voluntária de quem esteja vivendo, erroneamente, pelas vicinais ao lado da sua auto-estrada benéfica e, mesmo assim, sem se importar com o Tempo, pois, Ele só estará disponível para medir o seu trajeto, sem influenciar, também, aos outros seguidores com promessas vãs.
Se o Tempo tivesse o valor decisivo para a Vida, Ele não precisaria da experiência e do saber didático ou empírico, com isso e, por isso, atuaria até nas crianças de colo, às influenciando no percurso! Não fora isso, como os mais velhos se projetariam na escalada da vida tendo por base e auxílio do Tempo aos recém nascidos?
No meu modesto entender, o Tempo só me deu gabarito quando, o acumulando na cumeeira do meu cérebro, passei a catalogar o que aprendi com Ele, adquirindo uma maturidade consciente e praticável para sobreviver na massa humana dos meus irmãos lúcidos e, as vezes, inconseqüentes.
Amando a Vida! Não tenho medo da morte! Por Ela ser, apenas, o posfácio da minha existência e passaporte para o meu encontro com Deus! Porém, nesse caso, valorizo o Tempo! Esperando que Ele me dê mais algumas décadas de vida!
Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31) 3846-6567
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