Sou a mistura do ontem e da expectativa do amanhã;
Sou a vida de muitos, a muito já vivido;
Sou a mistura de tudo que sou hoje;
Quantas vidas eu vivi;
Quantas mortes eu morri;
Quantas vezes já sofri;
Minha vida se acumula dia após dia;
E sei que a minha morte esta distante;
Mas quantas vezes eu torci;
Vivo o hoje e espero o amanhã;
Sou o amargo jiló e a doce maçã;
Só não posso na verdade, ser o dia de amanhã...
Marcio Corrêa Nunes