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No início reinava a paz, numa alma amorfa que nada conhecia, não sentia, não amava.
Era o vazio, divagando num vácuo sem sentido, até que um dia o seu olhar se cruzou com uma deusa, cujos cabelos esvoaçantes, o cegaram com a sua beleza.
Um olhar penetrante, hipnotizador, arrebatador trespassou-lhe como uma flecha de cupido o coração errante.
Conduziu aquela alma outrora vazia para uma loucura de desejo corpóreo, luxuriante que nunca antes havia sentido …
Mirava agora maravilhado aquele corpo torneado, suado, transpirando desejado, era o palácio de Vénus pedindo para ser explorado.
A alma encheu-se finalmente de sentimentos nunca outrora conhecidos, abandonando o limbo da apatia, lançando-se na loucura da paixão desenfreada.
Experimenta agora sentimentos antagónicos, uma visão tardia do que já poderia ter possuído.
João Salvador – 29/10/2014
João Salvador
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Publicado: 30/10/2014 00:26 Atualizado: 30/10/2014 00:26 |
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Estupendo!
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