É no rego desta bunda que me pego a imaginar,
E assim eu perco a minha inocência já desfeita,
Nestes relevos eu exacerbo as minhas carências,
Numa conversa fecunda minha mente é satisfeita.
A levarei ao meu leito, à buscarmos nosso jeito
Pra me fazer satisfeito saboreando o teu manja,
É no rego desta bunda que me pego a imaginar,
E assim eu perco a minha inocência já desfeita.
Nesta paixão que hora inunda as minhas carnes,
Espero em Deus ouvir os sinos em louvores,
E o gorjear na mata adentro de uma passarada,
E iluminados pela refração do majestoso luar
É no rego desta bunda que me pego a imaginar.
Enviado por Miguel Jacó em 14/10/2014
Reeditado em 14/10/2014
Código do texto: T4999366
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Miguel Jacó