Trovas : 

PALAVRA DE PROSTITUTA.

 


Dormiras no merecido,
Conforme a semeadura,
A casta do indivíduo,
Não os livra da clausura.

Na meta da perfeição,
Vira fugitivo o verso,
Dai vem o retrocesso,
Míngua a composição.

Chuvas parecem secas,
Na seca sem pretérito,
Nossa fé está estreita,
Falta d água é desafeto,

Não te rendas poetisa,
Superes ao insulto,
Mostre ao cavalheiro,
Que ele é Sujeito burro.

Os doces são sedutores,
Os seus vão alem da conta,
Para comer sem pecado,
Nos parece um afronta.

Políticos o prostitutas,
Tem caráter duvidoso,
Ainda assim eu prefiro,
As moças da casa rosa.

Palavra de prostituta,
É como fio de bigode,
Se ela diz que não pode,
Desista da sua fruta.

Sem roupas ficas, mas solta,
A dança flui com leveza,
Mas tenho plena certeza,
Que sabes mexer teu corpo.

O paulistano quer água,
Independente da cota,
Isto pouco lhes importa,
Esta discussão é bestial.

O amor é bem maior,
Bate ouro ou diamante,
Se a vida nos faz só,
A solidão é delirante.


Enviado por Miguel Jacó em 22/10/2014
Código do texto: T5007920
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.


Miguel Jacó

 
Autor
Migueljaco
 
Texto
Data
Leituras
861
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
1
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Uma mulher, um poema
Publicado: 22/10/2014 20:09  Atualizado: 22/10/2014 20:09
Colaborador
Usuário desde: 26/04/2006
Localidade: São Paulo/SP
Mensagens: 1327
 Re: PALAVRA DE PROSTITUTA.
Olá, Miguel!

Parabéns pelo magnífico acervo de trovas!

Um forte abraço!