Dormiras no merecido,
Conforme a semeadura,
A casta do indivíduo,
Não os livra da clausura.
Na meta da perfeição,
Vira fugitivo o verso,
Dai vem o retrocesso,
Míngua a composição.
Chuvas parecem secas,
Na seca sem pretérito,
Nossa fé está estreita,
Falta d água é desafeto,
Não te rendas poetisa,
Superes ao insulto,
Mostre ao cavalheiro,
Que ele é Sujeito burro.
Os doces são sedutores,
Os seus vão alem da conta,
Para comer sem pecado,
Nos parece um afronta.
Políticos o prostitutas,
Tem caráter duvidoso,
Ainda assim eu prefiro,
As moças da casa rosa.
Palavra de prostituta,
É como fio de bigode,
Se ela diz que não pode,
Desista da sua fruta.
Sem roupas ficas, mas solta,
A dança flui com leveza,
Mas tenho plena certeza,
Que sabes mexer teu corpo.
O paulistano quer água,
Independente da cota,
Isto pouco lhes importa,
Esta discussão é bestial.
O amor é bem maior,
Bate ouro ou diamante,
Se a vida nos faz só,
A solidão é delirante.
Enviado por Miguel Jacó em 22/10/2014
Código do texto: T5007920
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Miguel Jacó