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Esperança... A ultima que morre!

 
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Esperança... A ultima que morre!
 
Aquele que sempre abre o riso
Sim, felizmente ele se foi
Como pode a felicidade abandonar os pobres e comtemplar o infinito?
Não sei ao certo o que acontece quando paramos de falar
e escutamos o silêncio que procede da nossa mente...
Só sei, que certa vez tem três e outras são duas.
Maldita hora que eu me apeguei aos detalhes, eram tantos que nem me arrependi de contar.
Mulher que sobe e desce na estação, traz consigo o pão, não sei se alguém amassou.

Iludia a visão de quem o comtemplava com olhos vagos
Tornava novo o que escrevia nos postes sujos e juntos aos moribundos
Papel higiênico enrolado em um ferimento na canela e aquilo não tinha fim
Dia após dia, noite após noite, bebida após bebida, até que chegou o após!
Fim por fim, seria assim que terminaria seus duetos, uma valsa e um 38 com tambor cheio de lamentos.
Ainda não se sabe o motivo de tal barbaria, mas o que se sabia desde o principio
É que depois do nascimento a fita roda ao contrário, o que era atalho vira espaço.
O que era meio justifica os que serão fins! Ou será de outros, sim!

Mais que momento ilustre, traz verbo e paixão, para assim pedir atenção
Seu sangue não escorre em piso de mármore talhado?
Ele inflama naquele puro e estilizado branco gelo congelado
Frio como o aço, quente como pimenta, queres provar do cheiro de éter antes que pereça em retidão.
Vale-te a todos os presentes que dancem ao som da agulha que toca a bala pra dentro de seus miolos inalterados
Mistérios que sondam o mais profundo louvor de pânico exaltado pela vanguarda desgraçada e cheia de mágoas
Vulgar é meu nome escrito no convite, Impiedosa é a minha presença entre estes imundos.
E soberba é a minha audácia de estar caído no meio do salão com um presente disparado a queima roupa que entrou
e se instalou no meio daquele enorme vazio,
Dei nome para aquele pedacinho de chumbo, agora dentro de mim, se chamava esperança.
Sempre será a última que morre, mas enfim, ela me matou!

Seis caminhos, uma escolha, a esperança sempre está escondida no meio de nossos pensamentos mais infames - Shallow Life



TihH Shallow Life

 
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shallow
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/10/2014 21:54  Atualizado: 18/10/2014 21:54
 Re: Esperança... A ultima que morre!
vc descreveu aos meus olhos cenas de um filme surreal,cenarios nouir,sombras e luzes,suspiros,agitos,uma dança de metaforas subjetivas,q me levou para uma introspecção super legal e cheguei a conclusão de q a esperança n morre,apenas parece q morre,ela tem mais vidas do qo gato. super irado ler vc.valeu.

Enviado por Tópico
fernandamoreira
Publicado: 19/10/2014 00:43  Atualizado: 19/10/2014 00:44
Membro de honra
Usuário desde: 13/01/2014
Localidade: Sao Paulo
Mensagens: 2461
 Re: Esperança... A ultima que morre!
A audácia com que escreves é quase um tiro no peito de quem le...
Não faço nada para que passe os teus olhos pelo meu comentário
Afinal o que somos se não palavras e pensamentos...
O desprezo se formos observar é como uma agulha fina e dolorida quando entra na pele
causa pequena ardencia, parece até que vai explodir nossas veias...tenho lido textos bem interessantes, e mais uma vez fica aqui minha admiração pela sua forma de escrever, pela forma que expõe o mundo que você vive dentro da sua mente...mente inteligente, mente de alguém que tem muito a doar...não sei se da sua parte será um incentivo para continuar, mas da minha parte espero que continue


Fernanda

Enviado por Tópico
MaryFioratti
Publicado: 19/10/2014 01:28  Atualizado: 19/10/2014 01:28
Membro de honra
Usuário desde: 09/02/2014
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Mensagens: 2420
 Re: Esperança... A ultima que morre!
Que bonito e forte seu escrito!
Convence /leva a reflexao.
Alem das milhares de "figuras" que trouxe aos
meus olhos. Figuras vivas, de um cotidiano.
De uma realidade.

Parabens! Muito bom!


Abracos,


*Mary Fioratti*