Matastes o meu desengano, dizendo ter me aceitado,
Mas em seguida me foi negado, o acesso a tua fonte,
canalhas como você, eu mando ir se fuder,
De preferência com um elefante, não precisa me explicar,
Somente não quis me dar, tal qual como era antes.
Tua presença me agrada, mas não tenhas como favor,
Se por mim não sentes amor, serás um fogo sem brasa,
Que as chamas logo se apagam, e ficam inevitáveis dores.
Minha coragem é escassa, meus medos são abundantes,
Nesta vida a tantas farsas, que o meu ser é um delirante,
Nada me soa sem cinismo, pois vejo sempre a um abismo,
A poucos passos adiante!.
O amor é insensato, os desejos delirantes, estes me fazem
andante, na busca de um bem maior, quanto mais eu me dedico,
Menos querer identifico, na mulher que me fascina, sendo assim
Saio de cena, não tenho raiva e nem pena, desta alma sem
medidas, que prefere ser andante, a permanecer constante,
Se dando a um homem só, cada um como uma natureza,
Se vida tem sua beleza, está nesta diversidade, às feias se fazem
Rainha, as bonitas princesinhas, e assim o mundo dormita,
Vou tocando o meu viver, até cristo me escolher, para o andar de cima.
Enviado por Miguel Jacó em 18/10/2014
Código do texto: T5003314
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Miguel Jacó