Tropeço, sempre, no falar,
O arrependimento por não falar,
O remorso por falar,
Quando o melhor seria calar,
Saber que é tarde para reparar.
Só o tempo para corrigir,
O mal que fizemos
No existir.
Não adianta insistir.
Os erros são companheiros
De viagem,
Que se negam a partir.
Haverá vida para celebrar,
Tudo que o tempo perdoar?
Haverá vida para lamentar
Tudo que desenganar?