Projetando nos poros das veias abertas silhuetas originais,
resquícios sinistros, infaustos das sombras fluem canoras,
ruge o vendaval sem consenso das hordas calamitosas
na borda das tigelas especiais, orna a orla vetusta maldita.
Estrelas surgem extasiadas, deslumbradas no fundo do abismo
se quedam no báratro, ficam mais perto quando os dias são curtos,
mesmo cosidas metades desiguais não há elo que seja material.
Não haverá amor plausível se tentado, mesmo à diáfora de nuvens
apaixonadas por chuva de meteoros. Bem sei, cético, jamais ignoro,
que na situação instalada, são ineficazes as integrais quando choro,
de tanto pecaminoso pejo coro frustrando sonhos do verão tropical.
Nas noites cálidas, sou pingo de lágrimas, bêbado surfando,
na cauda da chuva de estrelas, surto, percebo que o abismo é o céu,
flechando o raio na linha diagonal, me furto a vergastar roseirais.
Esporos de samambaias são estéreis das palavras de esperança,
açoitam o cavalo, flagelam ouvidos tantos ruídos pelas janelas abertas,
denso, mirando na distância, na manhã fresca, o aljôfar no solo etéreo.