Poemas : 

Destêmpera

 

Em algum momento
deixei cair
as vestes da inspiração.

Hoje escondo-me das palavras
para que não me vejam
assim tão pobre
desnutrida
e despida.


Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.

Open in new window


tenho sede mas a bica secou!
 
Autor
MarySSantos
 
Texto
Data
Leituras
1113
Favoritos
2
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
44 pontos
12
8
2
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/10/2014 15:52  Atualizado: 10/10/2014 15:52
 Re: Destêmpera
para mim a tua poesia é como uma túnica que te assenta lindamente. parabéns.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/10/2014 18:23  Atualizado: 10/10/2014 18:23
 Re: Destêmpera
Um sentir interessante Mary nem sempre uma pessoa está com vontade de escrever sentimentos de acordo com o verdadeiro estado intrínseco...há dias assim...para refletir também.

Bem conseguido.
bj


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/10/2014 22:54  Atualizado: 10/10/2014 22:54
 Re: Destêmpera
Algo que se esconde nos silêncio dos olhos, nas levezas dos instantes que acontecem nas vestes dos versos que se aclamam.


Enviado por Tópico
ManoelDeAlmeida
Publicado: 12/10/2014 19:57  Atualizado: 12/10/2014 19:57
Colaborador
Usuário desde: 30/05/2011
Localidade: Campo Grande/MS - Brasil
Mensagens: 834
 Re: Destêmpera
Lindo demais! / Hoje escondo-me das palavras/ não a poetisa que escreve... só o eu lírico, porque da poetisa chove palavras e versos e figuras!


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/10/2014 20:16  Atualizado: 12/10/2014 20:16
 Re: Destêmpera
nua até pode ser mary,mas pobre e ressequida n, vc tem muita beleza ai no seu coração pra isso,até suspirando sua poesia é bonita e eu gosto de ler vc,boa semana querida


Enviado por Tópico
murilocs
Publicado: 14/10/2014 21:14  Atualizado: 14/10/2014 21:14
Da casa!
Usuário desde: 30/03/2012
Localidade: Rio de Janeiro
Mensagens: 217
 Re: Destêmpera
A pobreza aqui passou distante.
Este poema é poesia pura.
Parabéns poetisa.

Bjs