Sou um vulto a deriva,
O vento tem meu destino,
Mais vale uma cadela,
Do que um ser peregrino.
É a coroação do viço,
No semblante da donzela,
A invocar suas vísceras,
Uma opulenta aquarela.
O desamor fraciona-me,
A virtude me preserva,
A vida é um codinome,
Esta é minha atmosfera.
Teu hálito me apetece,
Tuas coxas me fascinam,
Quando o dia amanhece,
Eu já sou adrenalina.
Apazigua a tua alma,
Eu volto logo que der,
Este teu lado mulher,
A mim traduz à calma.
Decolei do solo firme,
Mas o sonho acabou,
Uma chuva inesperada,
Meu avião desmanchou.
A paixão que cochilava,
Foi acordada agora,
Com este intuitivo verso,
Que da tua alma aflora.
De criança para adulto,
Uma longa caminhada,
Eliminamos o luto,
Com sadias amizades.
O amor e a verdade,
Estes se quer se conhecem,
Mas ah uma falsidade
Que a mentira enobrece.
A vida é uma concessão,
Mas o homem zela dela,
E provem do seu condão,
Brilhar nesta passarela.
Enviado por Miguel Jacó em 10/10/2014
Código do texto: T4993919
Classificação de conteúdo: seguro
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
Miguel Jacó