Estou a estudar o teu sorrir,
Grafando o poema do sorriso,
Que agora tuas penas metem dó
E eu depeno-me toda? Vou cair?
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Não posso jamais enxergar penas;
A perniciosa pena que espelhas
nos teus olhos, depena-te já!
Depena-te já, arranca tuas penas,
Mas desenraíza logo as da alma;
Gosto de mirar o teu voar.
Eu vou tentar compor um sorriso,
Para jamais pensares más coisas,
Vou escrever um especial sorriso,
Como o final das histórias de asas.
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Tudo porque amo termos felizes;
E pra te ver sorrir, eu vou rir;
Vais sorrir pois a mi vida, és tu!
E assim aquelas nuvens são doces.
Por isso amor, depena-te já!
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Depena-te, depena-te já,
Simplesmente promete meu amor!
Que eu, depeno-me já, quase a rir.
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Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R