Sonetos : 

Silencios e Punhais

 

Quando frios nos separámos
entre silêncios e punhais,
solidões e vendavais,
soubemos que nunca nos cruzámos!

Minha Alma pálida, sombria se fez,
gelado gesto o teu abraço,
aquele que me deste, ultima vez,
triste corpo em meu regaço!

E fracassaram as promessas!
Do que agora estou sentindo
só tenho uma certeza, não regressas!

Hei-de para sempre lamentar-te,
e se um dia vieres ao meu encontro,
após tardos anos, sei que ainda hei-de amar-te!
Ricardo Louro
no Estoril


Ricardo Maria Louro

 
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Ricky
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 07/10/2014 11:59  Atualizado: 07/10/2014 11:59
 Re: Silencios e Punhais
*pungente e desnudo.
um poema tocante em uma forma magnífica.
Abraço de admiração
Karinna*


*um texto teu guardei e compartilhei com alguns amigos, com sua devida autoria. creio ser um dos mais transparentes e sentidos que já li sobre o assunto. vou lá comentá-lo. espero que não se importe pela partilha.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 07/10/2014 12:13  Atualizado: 11/10/2014 11:50
 Re: Silencios e Punhais
.

Enviado por Tópico
João Marino Delize
Publicado: 21/10/2022 20:25  Atualizado: 21/10/2022 20:25
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Usuário desde: 29/01/2008
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 Re: Silencios e Punhais
Gostei do poema (soneto), mas não entendi o acento nas palavras separamos e cruzamos. Também não é usual usar hífen depois do verbo e antes da preposição "de". Silêncios.
Não é crítica é só observação.

Enviado por Tópico
João Marino Delize
Publicado: 21/10/2022 20:25  Atualizado: 21/10/2022 20:25
Membro de honra
Usuário desde: 29/01/2008
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 Re: Silencios e Punhais
Gostei do poema (soneto), mas não entendi o acento nas palavras separamos e cruzamos. Também não é usual usar hífen depois do verbo e antes da preposição "de". Silêncios.
Não é crítica é só observação.