Prosas Poéticas : 

Julgamento

 
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Julguei-te brisa ou suave vento
Que me faria voar entre nuvens de sonho
Julguei que te sentia no meu rosto
Com toques sedosos de alento.

Julguei-te… radiosa e soalheira
Mesmo sem nunca te ter visto clara ou luminosa
Mas também nunca senti que tivesses lua
Eras afinal meramente estranha.

Agora não te julgo…
Porque sei que és névoa que cega
E beijo frio que sopra e gela
E cores de um arco-íris que não se forma.

És afinal… noite cerrada na luz do dia
És fria!
Matreira!
Julgas-te ilusionista mas és só mentira.

 
Autor
Carla Costeira
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/01/2008 20:31  Atualizado: 28/01/2008 20:31
 Re: Julgamento
És afinal… noite cerrada na luz do dia
És fria!
Matreira!
Julgas-te ilusionista mas és só mentira. Concordo com este ponto de vista, linda prosa...bj

Enviado por Tópico
Tytta
Publicado: 28/01/2008 22:09  Atualizado: 28/01/2008 22:09
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 Re: Julgamento
Amiga Carla,
a arte de julgar levanta duvidas, plo menos a mim. Pois o que está a ser julgado representa sempre uma duvida... entre aquilo que se espera e se crê e aquilo que realmente é!
Jinhos, Tytta

Enviado por Tópico
Gilberto
Publicado: 29/01/2008 01:07  Atualizado: 29/01/2008 01:07
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Localidade: V.Nde GAIA-Porto
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 Re: Julgamento
Noite...essa misteriosa e matreira "senhora", onde o tudo e o nada, acontecem.

Gostei muito deste poema!

Beijinhos, querida amiga.

Gilberto

Enviado por Tópico
Ledalge
Publicado: 02/02/2008 12:20  Atualizado: 02/02/2008 12:20
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 Re: Julgamento
A noite e seus mistérios... do medo ao encanto. Uma prosa de quem sabe o que escreve.Parabéns! Amei seu trabalho.Beijos, Ledalge.