Ser pessoa
entre a multidão,
a confusão da gente
que passa por ti
que se cruzam
com a tua vida,
pelas praças,
pelas avenidas,
andam tão agarradas ao chão
na sua mão,
sem saberem viver
sentir
ou até sorrir.
E tu que observas
como os pássaros
numa noite de inverno
e estranhas a confusão,
o barulho,
as luzes das ruas,
é estranho
tudo novo,
ser a ovelha negra do rebanho,
ser pessoa no meio do povo.
Nascimento