Poemas : 

O papel

 
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o papel fala
 sonhos embriagados
 promessas incônscias
gritos
 que nunca se ouvirão nos amahãs
carícias
que ficaram em tantos ontens.
desejos
 sufocados pela tinta
 expirada na boca da caneta
amores exaustos de tanto esperarem
e eles os amores
que nunca aparecem no ofegante hoje
o papel definha-se
 em verbos inúteis
 nos olhares rasgados em mil pedaços
afoga-se nas  lágrimas dos sorrisos
que procuram mais.muito mais..

ana silvestre
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annay
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 23/10/2014 02:08  Atualizado: 23/10/2014 02:08
 Re: O papel
as analogias da sua poesia tem uma originalidade q encanta, que ao ler e reler, fiquei realmente surpresa pelo sentido da beleza do tom escolhido,muito bacana.