Meu Amor, chegaste?
Sim Amor, cheguei ...
E a candeia, apagaste?
Sim meu bem, apaguei ...
E a porta Amor, fechaste?
Sim Amor, fechei ...
E que bulício é aquele?! Não sentes?!
Não sei Amor, não sei ...
Talvez seja a Vida a bater à porta
ou os deserdados, sem tino nem História
que vivem lá fora ...
Sem tino nem História?! Mas quem são?!
Tolos, amigos, parentes, qu'importa?! ...
Ó Amor - importa! - vai dar-lhes a mão ...
Ricardo Louro
No Outeiro
em Monsaraz
Ricardo Maria Louro