Mata-me Daniela, mais uma vez.
Olha-me nos olhos, dá-me a mão.
Mas depois vai ter com ele.
Para chorares, perdoar e voltar a chorar.
Que eu estarei aqui, sempre estarei aqui.
Eu não consigo sair daqui.
Mas invejo muito aquele que te fala.
Aquele que não preza as tuas palavras.
As tuas ideias, os teus sentimentos, o teu coração.
Tudo isso que eu era capaz de dar esta mão que escreve para os ter.
Não me olhes mais porfavor.
Que hoje é a terceira vez que morro.
Não me faças sentir que a minha sorte pode mudar.