Quantas maneiras de morrer a cada dia que passa são as janelas de ferro que ardem.
A cada grito ouvido a cada gemido são as portas de aço que batem.
Quantas maneiras de morrer minutos e horas eternos o bafo quente do inferno a cada porta que abre.
Em um mundo paralelo obscena é a vida regrada, perdida, na indiferença extrema a cada passo arrastado pela pressão dolorida das algemas.
A lua chove lágrimas douradas em meu leito que mesmo desfeito arrumado esta, pensamentos que fazem a noite sombria e me forçam a ver as maneiras difíceis de viver.