Quantos olhos têm a lua para observa o mundo na escura noite no quarto minguante?
Quantos segredos cabem nas sombras tardias da lua cheia a cintilar nos bosques em aromas de cipreste ?
Quantas dores alentam as madrugadas no quarto crescente das ausências que ardem no fogo dos caminhos alienados?
Quantas tatuagens atingem a distância demarcada do sol na lua nova proclamada nos egos sem novidade?
Ana Coelho Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento. Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...