Estou morto. Sou morto. Absorto ...
Sou nada. Serei nada. Ave. Calada ...
Ausente. Sem mim. Nem corpo ...
Morto. Absorto. Ave. Prostrada ...
Estou só. Tão só. Que dó ...
Aqui. Ali. Sem ti ...
Louco. Um louco. Tão só ...
Tão perto. Tão longe. De si ...
Nasci. Aqui. Sem Luz!
Alma. Triste. Cansada ...
Desgraça. Sem graça. Reluz...
Que farás. Ó Alma. Além. Daqui?!
Aplausos. Palco. Casa Cheia ...
Um mundo. Jucundo. De oiro. E cetim!
Ricardo Louro
em Évora
A escrita é inteligente. Mais inteligente é ainda a arte de escrever. Segue outra forma de apresentar o mesmo poema ...
Dor Ritmada II
Estou morto
sou morto
absorto ...
Sou nada
serei nada
ave
calada ...
Ausente
sem mim
nem corpo ...
Morto
absorto
ave
prostrada ...
Estou só
tão só
que dó...
Aqui
ali
sem ti ...
Louco
um louco
tão só ...
Tão perto
tão longe
de si ...
Nasci
aqui
sem Luz!
Alma
triste
cansada ...
Desgraça
sem graça
reluz ...
Que farás
ó Alma
além
daqui?!
Aplausos
palco
casa cheia...
Um mundo
jucundo
de oiro
e cetim!
Ricardo Louro
em Évora
Ricardo Maria Louro