Poemas : 

Poema do amor exagerado

 
Que seja o poema do amor exagerado.
Que não haja pudores e que nada iniba
esses versos de lirismo derramado.
Que fale de sereias, de jasmins,
de flores, de querubins
e dos luares que brilham nos jardins.
Que conte de sonhos, de desejos
e dos corpos que se mostram sem pejos,
pois eis que só recobrem a pureza das almas
que navegam a enseada de águas calmas.
Que diga dos carinhos
e do acolhimento de abraços e de ninhos.
Que afronte os racionais e os falsos intelectuais.
E que escandalize os bedéis da vida
e os censores dos amores,
ao contar das delicias na cama
e da nobreza de suas damas,
consumidas por loucas chamas.
Que não esqueça das idas, das voltas
e da saudade que se sente
do amor ausente.
E que, ao fim, proclame a glória
de sermos parte dessa história.


Para a moça bonita.

Produção e divulgação de Pri Guilhen, lettré, l´art et la culture, assessora de Imprensa e de Comunicação Social. Rio de Janeiro, inverno de 214.


Sentir-me-ei honrado com a sua visita em minhas páginas, nos links abaixo:

www.fabiorenatovillela.com

Blog - Versos Reversos

 
Autor
FabioVillela
 
Texto
Data
Leituras
774
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.