Cansado mas mesmo assim insiste
Na procura do que não existe
Quando se tem a solução à porta,
Mas tudo isso já não importa
Porque nos profundos sentimentos
Surgem os mais sombrios lamentos
Que os olhos tentam esconder
Quando se tem tudo a perder.
É como o inferno na terra
E a pobre alma gela e aterra
De quem vê um rosto sem um nome
Que o próprio sorriso o consome.
Fica o gelo que não se consegue quebrar
Do coração que não se quer salvar…
José Coimbra