Sonho eterno
Cai a chuva miudinha
Das estradas ruidosas da cidade
No ar andam nuvens de humidade
Nos campos há cheiro a violetas…
Andam no ar cânticos de poetas
Há ilusões que são realidade
Na minha alma há sombras de saudade
E na minha vida há manchas quase pretas…
No fim da tarde deste dia de inverno
Em que a chuva vai caindo lentamente
Convidando-me a um sono muito terno
Eu sinto que o meu peito está ermo
De lembranças que recordo tristemente
Quando sei que tenho um sonho eterno!
Maria Helena Amaro
Braga, 16/10/1953
http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2014/09/sonho-eterno.html
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