No silêncio da Praça enternecida
algo há de suspenso, etéreo, dormido ...
É uma toada de amor, um amor antigo,
da fonte coroada na Praça esquecida!
Há também uma imponente fachada,
sacrário da História onde crentes se acolhem!
Sua Fronte sagrada, branca, iluminada,
embala a cidade e todos que dormem ...
E eu, na Praça dormida, versejo ...
Nada há! Só silêncio e Paz,
a fonte e a fachada que vejo!
Sentado na esplanada à luz d'um velho candeeiro,
embalo a cidade de triste adornada,
e contemplo dormida esta praça que venero!
Ricardo Louro
À noite na esplanada de Sto. Humberto na Praça do Geraldo em Évora
Ricardo Maria Louro