O meu trilho respira… Mesmo quando adormecido e ausente de luz. Não há outro caminho… Pois há muito o choro foi o primeiro grito. Uma vez nascida…apenas o trilho da vida… Até que a morte me tire o suspiro E me entregue o último muro do trilho. Até lá… meu bravo silêncio! Ouvirei todos os pássaros, Atravessarei todas as pontes, Amarei todas as estações no meu corpo.
Quer ardam as chamas ao sabor do vento Ou se apaguem ao sabor das chuvas, Terei na boca o arrepiar da pele, O momento, o instante, o extasie, O beijo do colibri no néctar da minha boca.
O meu trilho respira… Num passo que arrasta outro passo, Num passo que antecede outro passo. No riso do lírio, no tilintar dos sinos No pó da terra e no sal do mar… No florir das searas ao seu secar. E depois…da vida, a colheita… E o solo em pousio, o meu trilho, Esse…continuará a respirar no tempo Com outros passos.
tal qual a inevitável lei q rege a vida, a lógica dos mundos, passos q fazem caminho para outros passos,vc escreve tão calmamente q contagia de paz,curti ler seu poema