Em pé sobre os umbrais da porta Aguarda aquele que não marcara Com o olhar distante contempla A rua em sua peculiaridade vista.
Em seu coração a esperança e certeza De uma vida em labuta constante dita. Em sonhos e aflitos apelos espera ela Pelo momento de hora feliz simplista.
...Em abraçar o sonho de sua vida, Onde almeja ser servida à servir Pela vida que lhe impusera sua sina De mulher Valquíria em abrupta luta.
Em pé sob a porta e os umbrais da vida Esperara ela... Por alguém que não virá Em tristes lábios, carente e simplória. Por uma doce ilusão que lhe atormenta...
Por toda uma eternidade que jamais Mudará destino implícito ao rebento.
A doméstica! Mulher indomável em si! Valquíria por sua labuta de vida em si. Mas espera em seu coração e umbrais... Por alguém que não virá amá-la jamais.
Triste a cantar o lamento de loba no cio Mas o lobo não virá, nem sua alcateia, Pois o sapo não virá a ser seu príncipe. Nem virá o príncipe pela doméstica.