Acaso, amor, nossas vidas, já vivemos,
Enaltecendo-a e a nós, co nosso amor,
Pra que dela contritos a consideremos,
Sem ao menos tecer-lhe grande louvor.
A teu lado, sempre estarei, o sabemos,
Não tenhas, por isso, qualquer estertor,
Sejamos um e o outro, o que devemos,
Resplandecendo e amando com fervor.
Para o bem e para o mal estarei contigo,
Pois que disso, nunca duvides, jamais…
Que o que for teu, na alma, será comigo.
E se agora temes, pela injustiça da vida,
Segurar-te-ei nas mãos, em sonoros ais,
Que tua alma liberta, jovem, perseguida.
Jorge Humberto
24/01/08