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O fim do tempo

 
Tags:  estrada    incerteza    bens  
 
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O fim do tempo

Sinto-me como alguém a beira da estrada
A espera de algo que jamais vai chegar
E pensa que já está a procura do nada
Ou talvez na utopia do seu tempo parar

Passam crianças em caravanas brincando
Ninguém sequer olha para a sua tristeza
Lembra-se quando pertenceu a esse bando
E agora em sua vida só resta a incerteza

Assim é a ilusão deste mundo tão louco
Tanto faz se ter muito ou se ter tão pouco
Que o tempo nos leva ao mesmo caminho

No final desta vida a gente para de lutar
Aí que se nota que os bens que amontoar
Não vão poder mudar o nosso destino.


jmd/Maringá, 11.09.14


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
Texto
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Enviado por Tópico
HelderOliveira
Publicado: 11/09/2014 19:26  Atualizado: 11/09/2014 19:26
Da casa!
Usuário desde: 09/02/2014
Localidade: Angola
Mensagens: 314
 Re: O fim do tempo
Alô João Marino De Lize: o seu poema é bastante interessante, pelo que o li com bastante agrado. É o eterno dilema da vida: enquanto vivemos esquecemo-nos que um dia (não muito distante) nos vamos embora. Mas o que fazer? Esta vida foi feita assim...
Um abraço do
Helder Oliveira