Já soam inválidos os versos pálidos
que a noite te escreveu,
pois eis que a brisa primeira
agora te banha de alvorada.
Será preciso reescrever o poema
com nova rima e outra métrica,
pois eis que o Sol te revela
e a vida entra pela janela.
É tempo, moça bonita,
de se fazer outra escrita.
E cantar os cantos da vida,
pois em ti, a promessa é cumprida.
Para a moça bonita.
Produção e divulgação de Pat Tavares, lettré, l´art et la culture, assessora de Imprensa e de Comunicação, Rio de Janeiro, inverno de 2014.