A lua espreita corajosa na tela escura
num céu semeado, em algodão arrevesado
cintila nos contornos do sonho
ilumina a calçada desértica, na ilusão nua.
Graceja nas realidades, pedaços de mentiras
levianamente acusa a limosidade do espelho
onde o dia desofusca as verdades
sem traição, abraçadas na leveza do coração…
Vigia o passado num arco sem aro,
nos olhos vendas negras encobrem
a maldição de uma contradição
existente somente na louca alucinação
de uma alma carente, que fere sem peia
o espirito do sangue, as asas do seu voo quente!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...