As feridas marejaram,
Angustias se perpetuam,
Sonhos foram frustrados,
Mais não por culpa sua
A lua é um espetáculo,
O meu ser se curva a ela,
Que hoje esta majestosa,
Dando vida a esta favela.
Cada promessa um nojo,
É preciso dar descarga,
Os políticos cavernosos,
Nos fazendo de vassalos.
É na depressão do vale,
Que a relva detém seiva,
Lá ruminam as ovelhas,
Todas elas confortadas.
Eu rezo por devoção,
Agradeço o criador,
Pela mera compaixão,
Que me alivia a dor.
Tua prece é sabida,
Rogas pelo esplendor,
Todo o básico da vida,
Alberga-se no amor.
Cada Bromélia pertence,
A um ponto do infinito,
E enfeita com rigor,
Deixa seu tronco bonito
As salivas se misturam
Os hormônios aceleram-se,
É a gente se beijando,
Eliminando a clausura.
Poeta inda não sou,
Mas teço trama a fio,
O que já se imaginou,
E os olhos perseguiu.
É no encanto poético,
Que as almas se desnudam,
A beleza ganha estética,
E a magia se deslumbra.
Enviado por Miguel Jacó em 10/09/2014
Código do texto: T4956448
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Miguel Jacó