CORDÉIS EM MARTELO AGALOPADO.
Vou abrir os teus caminhos te seguir
Asfaltar as pirambeiras de um viver,
Porque tu és tão faceira neste existir
Merece uma estrada limpa a percorrer
Nossas vontades tantas a cumprir-se
Parecem ser verdadeiras tentações,
Se é instigante percorre este legado,
A fazer juras de amor continuamos,
É fato ser o futuro uma indagação,
Ah rasões pra sepultarmos o passado.
Sob o manto da floresta tudo flui
Ficamos menos sujeitos a barbárie,
As maldades manifestas se exaurem
Sem facínoras horrendos doentios
Que habitam todas grandes cidades,
Invadem nossos leitos coisa vil,
Cadê o tempo do mundo mas gentil,
Só lembranças perfazem esta cena,
Quando os fatos apontam imbecis,
Praticando os estupros obscenos.
São três gatinhas viçando o amor,
Eu aqui catando milho sem ninguém
Com estas donas que ando sonhando
É complicado permanecer nos trilhos,
Elas me causam tamanha excitação,
Que mais pareço um viçoso novilho,
Quantas vezes me pego em contenção,
É como andar no mar sem ter navio,
Porem sentido a brisa das tormentas,
Que orienta o caminho a seguir.
Um domingo em meio às águas a cair
O guarda sol nos protegendo inda bem
É o sonho de consumo de todos nós
Não são os fatos que estamos vivendo,
Mas as batalhas desta vida continuam,
Com a seca todo o povo esta sofrendo,
Se pede do criador sua caridade,
Quem sabe em breve possa nos prover,
Toda agonia por si se resolvendo,
Nosso dever é continuarmos crendo.
Enviado por Miguel Jacó em 08/09/2014
Código do texto: T4953778
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Miguel Jacó