Nervos à flor da pele – desnudos
Eriçam-me o divino inconsciente
Da minha ignorância sabedora
Lutamos contra a maré viva da ciência
Teorizando especulações desconexas
E rangeram-me os dentes
Quis morder o cerne
Mordi antes a língua salgada
A paixão à razão morreu
Andava perdida nas teias do conhecimento
Estudava irreconhecível
E resultava em alienação perfeita!
Depois esperava ansiando a rapidez
Surpreendia-se por vezes
Num intuito sonhador resistia
Mas nunca baixou os braços
Tornou-se forte. Sabia?
Saraaldeia*