Sonetos : 

QUANTA BELEZA NUM MESMO CORPO.

 


Não fiz promessas nem busquei-te mundo a fora,
Porem as dádivas nos aparecem e são oportunas,
E quando adentrei ao ambiente daquela sala,
Tive a visão que as minhas Iris tanto imploram.

Estavas sentada em piso frio, paredes úmidas,
Mas o teu olhar vertia o fogo da bel serpente,
As lindas pernas davam guarida a tua vergonha,
E as rosas murchas no ambiente eram prementes.

Nos teus semblantes as perguntas delineadas,
Quanta beleza num mesmo corpo abandonado,
E as incertezas te cobriam por todos os lados.

Tremi um pouco quando adentrei ao teu olhar,
As minhas vísceras pegaram fogo foi caloroso,
E saímos juntos para este mundo tão pavoroso.


Enviado por Miguel Jacó em 04/09/2014
Código do texto: T4949167
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Miguel Jacó

 
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Enviado por Tópico
Uma mulher, um poema
Publicado: 05/09/2014 22:32  Atualizado: 05/09/2014 22:32
Colaborador
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 Re: QUANTA BELEZA NUM MESMO CORPO.
Boa noite, Miguel Jacó!

Um belíssimo soneto!

Obrigada pela interação já publicada!

Abraços.