Minh'alma ecoa nos cantos da morada esfinge...
Rota em moldes de estatueta cansada.
Tapete negro em minha caminhada;
Vale de corredores escuros e íngremes!
Estática,desespero-me!Embalde sem nada a fazer...
E com a alma doente pelo olhar infante,
Carrego sombras a ofuscar brilhantes...
Sem as glórias do fascínio de viver!
Tenho em mim o desprezo cego e deserto!
Tenho em mim poeira de oiro de tempos incertos!
Como o déspota sonho de morrer na aurora...
Luzido em lágrimas dos meus cansaços
Ares difusos, que da força dos meus braços
Plainaram retinas mortas em penhora!
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)